Estudar os efeitos da meditação sobre o estresse é muito interessante!
Podemos considerar o estresse uma verdadeira epidemia. O Brasil é vice-campeão mundial em índices de estresse relacionado ao trabalho.
Essa categoria de estresse recebeu até mesmo um nome específico: síndrome de burnout. Alguns dos sintomas são a sensação de exaustão, incapacidade e insuficiência perante o seu próprio desempenho.
A boa notícia é que a meditação conta com efeitos significativos para pessoas que sofrem com os malefícios do estresse. Seja qual for o seu caso, incorporar este hábito ao seu cotidiano pode reduzir esses impactos prejudiciais.
Para conhecer os efeitos da meditação sobre o estresse, continue até o final do artigo.
O que diz a ciência?
Um estudo realizado na Universidade de Michigan demonstrou que os efeitos da meditação vão muito além do relaxamento. Para isso, observou um grupo de 35 pessoas em busca de emprego, ou seja, uma situação bastante estressante.
Após realizar todos os exames de sangue e neurológico, esse grupo foi dividido em dois. O primeiro grupo seguiu para um retiro com o objetivo de aprender práticas autênticas de meditação.
Enquanto isso, o segundo grupo recebeu algumas sessões de meditação “enganosa”, ou seja, meras técnicas de relaxamento com objetivo de distrair os participantes de suas maiores preocupações.
Cada indivíduo foi submetido a essas atividades durante 3 dias, sendo examinados cinco minutos antes e cinco minutos após cada sessão.
Apesar de todos os participantes relatarem maior ânimo para seguir com a procura de emprego após os dias de meditação, apenas o grupo em que as técnicas de meditação autêntica se beneficiaram.
Eles demonstravam mais comunicação entre as áreas cerebrais que coordenam as respostas ao estresse e estão relacionadas ao controle emocional. Mesmo após 4 meses desse experimento, o grupo que recebeu a meditação correta continuava com níveis reduzidos de marcadores para doenças inflamatórias.
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O que acontece no organismo estressado?
O estresse é uma resposta natural do organismo diante de qualquer ameaça. A liberação de hormônios como o cortisol e a adrenalina era determinante para a sobrevivência do homem pré-histórico.
Situações como barulhos podiam indicar animais selvagens, ou seja, perigo. Assim, ele podia reagir rápido para salvar sua pele.
Embora nossa realidade tenha mudado, nosso organismo continua o mesmo. É por isso que mínimos detalhes do cotidiano podem desencadear em um pico de estresse: trânsito, som alto vindo de casas vizinhas, cobranças no trabalho…
A liberação constante dos hormônios relacionados ao estresse faz muito mal ao nosso organismo, que sofre um desgaste e favorece um estado oxidativo. Esse cenário favorece a proliferação de doenças e sintomas de envelhecimento.
A meditação é um caminho para liberar os hormônios relacionados ao bem-estar, como dopamina e serotonina. Estes são responsáveis por equilibrar e até mesmo reverter os efeitos do estresse no organismo.
Como os efeitos da meditação são cumulativos, a longo prazo pode até mesmo prevenir condições como o mal de Alzheimer.
Estes são apenas alguns dos efeitos da meditação sobre o estresse. Para saber mais, baixe meu e-book 100% gratuito: Meditação no Gerenciamento do Estresse.