O mundo moderno nos apresentou muitas coisas interessantes a exemplo da tecnologia e da internet. Contudo, o trabalho passou a tomar grande parte do nosso tempo devido a conectividade exacerbada. E com isso, novas doenças do trabalho começaram a despontar. Portanto, hoje quero falar sobre a Síndrome de Burnout e meditação.
A Síndrome de Burnout está diretamente relacionada ao esgotamento profissional. Essa doença se baseia em um distúrbio emocional que resulta em uma série de sintomas graves e desgastantes para quem chega neste estágio patológico.
Perceba que dialogar sobre a Síndrome de Burnout é necessário e importante, assim como, prevenir e elucidar sobre os aspectos da doença para as futuras gerações que podem evitar tal acontecimento.
À vista disso, desenvolvi o artigo que você acaba de acessar para que possamos descobrir o que é essa doença, como diagnosticá-la e, principalmente, para que você perceba a relação que existe entre Síndrome de Burnout e meditação.
O que é Síndrome de Burnout?
O Ministério da Saúde define a Síndrome de Burnout como um distúrbio emocional que origina exaustão extrema, estresse e esgotamento físico. A manifestação surge devido a uma condição de trabalho desgastante onde se demanda alta responsabilidade e competitividade.
O excesso de trabalho costuma culminar na Síndrome de Burnout e algumas profissões estão mais suscetíveis a patologia como os médicos, policiais, professores e jornalistas.
Os principais sintomas da Síndrome de Burnout são:
- Isolamento;
- Fadiga;
- Pressão alta;
- Dores musculares;
- Alterações de apetite;
- Alterações nos batimentos cardíacos;
- Insônica;
- Dificuldades de concentração;
- Alterações repentinas de humor.
Como se trata de um distúrbio emocional, a pessoa ainda pode enfrentar problemas psicológicos como por exemplo, sentimentos de incompetência, de derrota, de desesperança, fracasso ou insegurança.
Todo esse contexto deve ser observado por profissionais que se encontram em ambientes de trabalho onde o clima é fatigante e as condições são extremamente difíceis. Nos casos mais graves, a Síndrome de Burnout pode se tornar um transtorno depressivo profundo, ou seja, é uma situação que não pode ser negligenciada pelas pessoas.
Síndrome de Burnout e meditação
Mais uma vez a meditação tem papel fundamental no enfrentamento de doenças, evitáveis ou não. A relação que existe entre Síndrome de Burnout e meditação é uma ponte importante no processo de prevenção e recuperação do transtorno.
Como visto anteriormente, a Síndrome de Burnout é uma manifestação de cunho emocional e psicológico que acaba por afetar o lado físico da pessoa. Dito isto, não é complicado entender que o principal ator no controle das manifestações da Síndrome é a própria pessoa que está diante das situações estressantes.
Por mais que a empresa ou que o meio externo faça algum esforço para reduzir as pressões e o estresse, só depende do próprio indivíduo procurar desenvolver a inteligência emocional para vencer as dificuldades do trabalho e da profissão.
Neste contexto, a meditação acaba sendo uma forte aliada.
A meditação tem o potencial arraigado de auto regular e desenvolver a autoconsciência fazendo com o indivíduo melhore a sua elasticidade sempre que é estimulado negativamente pelo meio externo. Com isso, ao entrar em um ciclo estressante, ele consegue controlar sua mente para que volte com mais facilidade e força para o próprio centro, mantendo o foco no que é importante sem se deixar abater pelo momento.
Quando Síndrome de Burnout e meditação são aliadas ao cuidado com o corpo físico, se potencializa a capacidade de resposta e recuperação perante a situações de alto desgaste e estresse.
Sendo assim, o autocuidado é uma decisão inteligente e necessária nos dias de hoje.
Como evitar a Síndrome de Burnout
A prevenção sempre é um caminho factível quando se deseja ter uma vida longa e saudável. Por isto, Síndrome de Burnout e meditação tem uma conexão próxima.
No entanto, você pode meditar e adotar um novo padrão de vida a fim de evitar os infortúnios da Síndrome. Veja como:
- Tenha sonhos, metas e objetivos pessoais. Contudo, divida-os em pequenos objetivos alcançáveis em curtos espaços de tempo;
- Evite manter contato com pessoas negativas, principalmente aquelas que reclamam do trabalho e dos colegas;
- Faça atividades físicas regulares. Elas fortalecem o sistema imunológico e liberam na corrente sanguínea, os hormônios do prazer;
- Dedique tempo às atividades que lhe dão prazer e alegria;
- Evite hábitos pouco saudáveis como bebidas alcoólicas e cigarro;
- Não se automedique. Sempre consulte um médico.
No fim, tudo depende de nós
Por fim, e não menos importante, é preciso ter consciência de que toda evolução pessoal e profissional depende de nós, assim como, os cuidados e a atenção com a saúde.
Por mais que as empresas tentem evitar ou amenizar as situações desgastantes, somente o próprio indivíduo pode investir tempo nas práticas que o fortalecerão como ser humano e como profissional.
Portanto, faça a sua escolha todos os dias. Escolha ter dias melhores.
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