É conhecimento geral que a meditação é uma ótima maneira de melhorar a nossa qualidade de vida, nos faz mais feliz, mais produtivo, e melhora nossas relações. Mas que a meditação e desafios também estão ligados ainda é tema pouco discutido.

Praticar a medicação é igualmente importante para nos ajudar nos momentos difíceis. Ela permite que você dê um passo para trás em relação à sua situação atual e veja as coisas objetivamente, sem fazer um julgamento emocional sobre a situação. 

Quando os tempos estão difíceis, adotar uma nova perspectiva pode ajudá-lo a encontrar gratidão e encontrar os aspectos positivos em um lugar aparentemente escuro. Mas sabe como isso acontece com seu corpo e cérebro? Explico tudinho no artigo abaixo!

A meditação nutre o cérebro

Todos nós já ouvimos que a meditação leva a uma maior clareza mental, níveis mais baixos de estresse e ansiedade reduzida. Mas como a meditação beneficia o cérebro

Estudos mostram que a prática da atenção plena traz mudanças fisiológicas positivas que tornam a conexão entre a meditação e o cérebro ainda mais profunda.

Nas últimas décadas, a meditação se tornou mais convencional. Ou seja, as pessoas estão gastando tempo trabalhando com suas mentes, seguindo sua respiração e aprendendo a apreciar o poder do momento presente. 

Grupos de meditação estão surgindo em todos os lugares — em escolas, comunidades, empresas, centros de terceira idade e além. Tornou-se tão popular que até mesmo a comunidade empresarial aderiu ao movimento.

Inclusive recentemente até mesmo as gigantes tecnológicas do Vale do Silício anunciaram que usam a medicação e que ela muda o cérebro para melhor.

A pesquisa no campo da psicologia confirmou o que todo meditador sabe: ela é boa para o corpo e a alma. A ciência agora é capaz de reforçar as afirmações, mostrando como a meditação afeta fisicamente o órgão extraordinariamente complexo entre nossos ouvidos.

Evidências científicas recentes confirmam que a meditação nutre as partes do cérebro que contribuem para o bem-estar para superar desafios. 

Além disso, parece que uma prática regular priva as partes do cérebro relacionadas ao estresse e à ansiedade.

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Como ela age no cérebro?

Cinco regiões do cérebro de quem pratica meditação tornam-se mais substanciais, enquanto uma das áreas associadas ao comportamento indesejável na verdade encolhe. Vamos dar uma olhada nessas áreas.

Hipocampo esquerdo

Esta é a área do cérebro que nos ajuda a aprender. As ferramentas que usamos para capacidade cognitiva e memória são encontradas aqui, assim como reguladores emocionais associados à autoconsciência e empatia. 

A pesquisa confirma que, à medida que a espessura cortical do hipocampo aumenta de volume por meio da meditação, a densidade da matéria cinzenta aumenta e todas essas funções importantes são nutridas.

Cingulado Posterior

O cíngulo posterior está conectado com pensamentos errantes e auto-relevância – isto é, o grau de subjetividade e referência a si mesmo ao processar informações. Parece que quanto maior e mais forte o cíngulo posterior, menos a mente divaga e mais realista pode ser o sentido do eu.

Por exemplo, dois dos efeitos de vital importância que a meditação tem sobre a mente são a capacidade de permanecer sintonizado com o momento presente sem julgamento, arrependimento ou antecipação. Bem como a habilidade de observar sensações e emoções que surgem no fluxo mental sem necessariamente se identificar com elas. A meditação parece aumentar a densidade do cíngulo posterior.

Ponte

Esta é uma parte muito ocupada e importante do cérebro, onde são produzidos muitos dos neurotransmissores que ajudam a regular a atividade cerebral.

Localizado no meio do tronco cerebral, seu nome, pons, vem do latim para “ponte”. A ponte está envolvida em um grande número de funções essenciais, incluindo sono, expressões faciais, processamento de estímulos sensoriais e funcionamento físico básico. A meditação fortalece a ponte.

Junção Temporo Parietal (JTP)

Gostamos de pensar que somos boas pessoas – empáticos, humanos e justos. Empatia e compaixão estão associadas à junção temporoparietal do cérebro, ou JTP, assim como nosso senso de perspectiva. 

Podemos dizer que o cíngulo posterior se concentra em “mim” enquanto o JTP ilumina tudo o mais. O JTP fica mais ativo quando nos colocamos no lugar de outra pessoa, por exemplo.

Amígdala

Há outra área do cérebro que é alterada por meio da meditação: a amígdala. Mas não fica maior: ela encolhe. A amígdala — aquele canto incômodo do cérebro que produz sentimentos de ansiedade, medo e estresse geral — é fisicamente menor no cérebro de meditadores experientes. 

Por exemplo, até mesmo um curso intensivo sobre redução do estresse com base na atenção plena leva a uma diminuição mensurável no tamanho da amígdala. 

Quanto menor for, menos apto a ditar nossas respostas emocionais, especialmente aquelas do gênero “lutar ou fugir”.

Meditação e desafios

Temos espaço em nossas mentes para descobrir quais tarefas são realmente essenciais e quais não são tão importantes? É aqui que a meditação para superar os desafios pode proporcionar alívio.

Mas como a meditação contribui? Ela dá espaço para decidir quais demandas de energia, atenção e emoções são válidas e quais não são. Pense só — se tivéssemos a capacidade de distinguir entre os dois, nossa experiência de estresse e ansiedade seria muito diferente. 

Sentimos pressão quando não temos esse espaço em nossas mentes e em nossas vidas. Sentimos alívio quando a meditação nos dá o espaço e a clareza de que precisamos para organizar nossas prioridades. Este é o elemento do lado da demanda do gerenciamento de estresse causado pelos desafios.

O outro elemento-chave é o lado da oferta: aumentar nossos recursos. A ciência mostrou que a plasticidade do cérebro — a capacidade do cérebro de mudar e se adaptar ao longo da vida — é extraordinária. Mas ao usar técnicas de meditação para treinar nossas mentes, aumentamos nossos recursos mentais e nos tornamos mais capazes.

Como sociedade, nos tornamos muito conscientes de como é importante ter um corpo saudável e em forma — como prova, as academias estão lotadas. É igualmente importante ter uma mente saudável e em forma. 

Por meio da prática da meditação, nossas mentes podem se tornar mais capazes, focadas e claras, permitindo-nos lidar melhor com situações estressantes e exigentes.

Portanto, esse elo de ligação entre medicação e desafios é essencial para redução do estresse, e nos permite permite ter uma vida mais calma e harmônica. E como forma de aprofundar ainda mais o conhecimento, confira no e-book que preparei sobre meditação e estresse. É só clicar no botão abaixo!

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